terça-feira, 17 de maio de 2011

Dicas - Overlocker.

Eu adoro costurar - dou meus tropeções - e também adoro uma peça bem acabada. Aí resolvi comprar uma máquina overlocker "chinesinha". Como fica linda as costuras! Amei a compra! Perfeita!

Perfeita até a hora de trocar as cores das linhas... eu pedia a morte! Se você tem uma máquina destas, você sabe como é dolorido a troca dos fios ... Esta máquina tem buracos e buraquinhos profundos e passar os fios e a linha... é necessário pinças de cabos longos, uma tesoura  afiada e um monte de paciencia... e aí me ensinaram um método fácil:

1º- Usando um nó, amarre os fios novos nos antigos.

2º- Vá puxando os fios e linha devagar...
3º- Os fios passarão sem problema, mas a linha não passará.

4º- Quando o nó da linha chegar perto da agulha, corte e passe-o normalmente.
5º- Rápido como um piscar de olhos e sem precisar de pinças .


sábado, 14 de maio de 2011

Da Água Benta à Aguardente.

Esta cachaça é de fabricação artesanal, feita no norte de Minas - Salinas, pelo Sr. Aristides T. Brito.

Da Água Benta à Aguardente.

 

"Nosso Senhor Jesus Cristo, quando caminhava por uma estrada, morrendo de sede, debaixo de um sol causticante, avistou um canavial. Protegendo-se do sol entre sua folhagem, refrescou-se do calor.
Depois de descascar uma cana, chupou alguns gomos, saciando sua sede. Ao ir embora, para seguir viagem, estendeu suas mãos por sobre o canavial, abençoando-o desejando que das canas o homem haveria de tê-las sempre boas e doces.
Em um outro dia, o diabo, passando pela mesma estrada, foi dar no mesmo canavial. Ali parando, resolveu refrescar-se. Cortou um pedaço da cana e começou a chupar um gomo, mas seu caldo estava azedo, e quando por ele foi engolido, desceu garganta abaixo queimando-lhe as ventas. Irritado, o diabo prometeu que da cana o homem tiraria uma bebida tão forte e ardente quanto as caldeiras do inferno.
Daí surge o açúcar abençoado por Nosso Senhor e a cachaça amaldiçoada pelo diabo".
(Literatura Popular)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Bolsas

Adoro bolsas! Não consigo viver sem uma. Então resolvi fazê-las.




As Três Marias.

Bolsas de tecido 100% algodão, dupla face.
http://www.flickr.com/photos/alexsandrabrito/

Artesanato: a terapia moderna

Muitas pessoas dizem que não têm tempo ou não tem como iniciar um processo terapêutico, mas muitas também não percebem as oportunidades cotidianas para se cuidarem. Falta de ânimo? Coragem? Atenção? O fato é que vai se deixando para depois, depois e depois.
Algumas atividades simples do dia-a-dia possuem grande potencial terapêutico, nos ajudando a nos sentirmos e nos tornarmos melhores, como o trabalho manual. Criar algo com as nossas próprias mãos é a possibilidade de concretizar, de expressar, dar vazão à  nossa criatividade.
Cozinhar, bordar, escrever, esculpir e pintar ficaram sem espaço em nossas vidas no meio da correria da atualidade. Muitas de nós nem sabemos fazer todas essas coisas. Com a praticidade dos dias atuais fomos perdendo contato com nossa habilidade ancestral de dedicarmos tempo e espaço para o processo de criação. Reservar um momento para meditar, transformar os elementos.
Quando bordamos, entramos num processo de ligar os pontos, de ir e vir, de fazer tramas. Isso facilita muitos insights, além da satisfação de ver nossas mãos dando vida a algo. Este exercício é uma tarefa calmante em que podemos nos conhecer melhor e estarmos consigo mesmas, viajando pelo nossos pensamentos.
Cozinhando experimentamos o prazer dos sentidos, precisamos escolher, experimentar, aguardar. Vamos ponderando e exercitando a sabedoria da doação. Tem coisa mais gostosa do que ver pessoas queridas se deliciando com o que fizemos?
Assim também pode ser a pintura: um exercício de transformação, a união das tintas, que quanto mais líquidas, mais nos ajudam a lidar com a necessidade de controle dentro de nós. Se tivermos dificuldade em lidar com a imprevisibilidade, se nos virmos escravos do controle, talvez aí esteja uma atividade importante para exercitarmos a possibilidade de lidar com o imprevisível, com o novo que nasce na junção das cores, das texturas.
Escrevendo vemos os caminhos se formarem, as palavras vão se ligando, liberando sentidos que poderiam estar escondidos para nós. A escrita pode ter o dom de libertar aquele nó no peito. Ela libera, desata, coloca pra fora.
Não importa o resultado, mas sim o prazer do processo.
Pode ser que da primeira vez o bordado saia meio torto, a comida meio salgada, o texto um tanto perdido… Mas, vale mais o momento de entrega. Com o tempo e a dedicação, vamos nos aperfeiçoando até conseguir resultados melhores. Não é assim também na vida? Escolha uma atividade que goste e vá. Se você não experimenta com medo de errar, talvez esteja na hora de se desapegar e se entregar. Comece por alguma atividade mais fácil como fazer um bolo, aprender crochê etc. As transformações começam com a mudança de atitudes. Mãos à obra!